quarta-feira, 28 de julho de 2010

Desencanto

Eu faço versos como quem chora
De desalento... de desencanto...
Fecha o meu livro, se por agora
Não tens motivo nenhum de pranto.

Meu verso é sangue. Volúpia ardente...
Tristeza esparsa... remorso vão...
Dói-me nas veias. Amargo e quente,
Cai, gota a gota, do coração.

E nestes versos de angústia rouca
Assim dos lábios a vida corre,
Deixando um acre sabor na boca.

- Eu faço versos como quem morre.

Manuel Bandeira

quinta-feira, 15 de julho de 2010

3 Doors Down - It's Not My Time

O "Rock FM" nunca fez mal a ninguem...

sábado, 10 de julho de 2010

Maresia

Ainda que longe,
O cheiro é o mesmo.
Nem o fresco da noite,
Nem a nuvem do dia…
Nada muda, nada!
E mesmo que seja tarde,
Já o sol não brilha.
Onde está a maresia?
Apenas o de sempre,
Um copo, um cinzeiro,
Aquele isqueiro…
E palavras, as mesmas palavras,
Velhas, sujas e gastas.