quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Nina

Para ti apagou a luz,
Tu que foste a Guardiã.
Demoro a entender,
Porque já não corres,
Não saltas, ao meu chegar.
Foste riso, hoje és choro...
Foste tanto para lembrar,
Tu, sim, foste a única…
Que sempre me soube aturar.
Não dei tudo que merecias,
Ando no fundo que conhecias,
E já não estás aqui…
Para me olhares.

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Suplício

Passa o vento mesmo ao lado,
E eu a ver flutuar.
Passa a corrente mais tarde,
Mas o trânsito impede de chegar.
Ilude, vacila, não sai do sitio,
Estica o braço para o seu lugar.
Coisas daquele precipício,
Que já tentei agarrar.
Mas no meio deste suplício,
Encontro um corpo de abrigo,
Onde gosto de me guardar.