segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Suplício

Passa o vento mesmo ao lado,
E eu a ver flutuar.
Passa a corrente mais tarde,
Mas o trânsito impede de chegar.
Ilude, vacila, não sai do sitio,
Estica o braço para o seu lugar.
Coisas daquele precipício,
Que já tentei agarrar.
Mas no meio deste suplício,
Encontro um corpo de abrigo,
Onde gosto de me guardar.

2 comentários:

Anónimo disse...

Amei o poema e o enquadramento da foto, esta linda...

Poderia dizer muita coisa sobre este poema mas vou optar por nao o fazer

Parabens

Lurdes disse...

Nunca é tarde para se chegar onde se quer, se tiveres vontade e força chegarás onde tanto anseias.
Agarra com vontade de mudança e o suplício acabará...

Muito bem escrito, como tudo que já nos habituaste a escrever. Texto pequenos mas intensos. Parabéns

Adoro-te (*_*)

Bjo