sábado, 30 de outubro de 2010

Bala

É a constante ilusão de sentidos.
Um murmurar no ouvido,
Um sorriso ao fundo da escada,
E as duas lágrimas que se escondem.
São os velhos medos, os velhos dias.
São os amargos na boca,
E o fechar de olhos, pedido.
É o dilúvio que vem de dentro,
A fuga para o vazio.
É um abraço que não chega,
Que cai no choro contido.
E assim estou no tapete,
Meio para o estendido…
Uma bala que marca o peito,
É só mais um nos desconhecidos.

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

domingo, 17 de outubro de 2010

terça-feira, 12 de outubro de 2010

Dois

Dois corpos quentes,
O fluir de um ósculo,
O abraço que se quer forte,
Intenso, tão intenso.
Dois corpos nus,
A procura do caminho,
O toque que faz viajar.
Intenso, tão intenso.
Dois corpos unidos,
A ânsia do prazer,
Intenso, tão intenso.
Dois corpos fatigados,
A exaustão da loucura,
O resumir daquele desejo.
Intenso, muito intenso.