É a constante ilusão de sentidos.
Um murmurar no ouvido,
Um sorriso ao fundo da escada,
E as duas lágrimas que se escondem.
São os velhos medos, os velhos dias.
São os amargos na boca,
E o fechar de olhos, pedido.
É o dilúvio que vem de dentro,
A fuga para o vazio.
É um abraço que não chega,
Que cai no choro contido.
E assim estou no tapete,
Meio para o estendido…
Uma bala que marca o peito,
É só mais um nos desconhecidos.
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3 comentários:
Muito bom ;-)
bjos
São marcas que nos magoam em silêncio. Feridas profundas que o tempo insiste em não apagar.
Mt bem escrito, para além de todo o sentimento implicito, gosto especialmente do conjugar das palavras...
Parabéns, pelo excelente texto.
Bjos
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