Hesito cada vez que penso em ti, no que foste, no que és, no
que poderias ter sido. Sim, penso em ti, nos teus pedaços, nas tuas palavras,
no teu insignificante significado que para mim significa tanto.
Significa
ao ponto de cair lágrimas, de saber que já não há motivos, nem motivação para
continuar, de saber que sentimentos nem todos têm, e nem todos os sabem sentir.
Tu
existes e existirás sempre, seja de que maneira for, mas, como há sempre um “mas“,
há também um fim e hoje é o teu, tu que albergaste tantas histórias, tantos
bocados de mim… e não só, tu que foste confidente, fiel depositário de tantos momentos, és agora o nada que sempre foste.
Mostrei
em ti o que melhor sei… reconhecido? Nunca! Mas este vão de escada friorento,
será sempre orgulhosamente meu.