terça-feira, 11 de maio de 2010

Soneto 96 de William Shakespeare

Ontem recebi como dedicatória, hoje partilho com o mundo...

De almas sinceras a união sincera
Nada há que impeça. Amor não é amor
Se quando encontra obstáculos se altera
Ou se vacila ao mínimo temor.

Amor é um marco eterno, dominante,
Que encara a tempestade com bravura;
È astro que norteia a vela errante
Cujo valor se ignora, lá na altura.

Amor não teme o tempo, muito embora
Seu alfanje não poupe a mocidade;
Amor não se transforma de hora em hora,

Antes se afirma, para a eternidade.
Se isto é falso, e que é falso alguém provou,
Eu não sou poeta, e ninguém nunca amou.

William Shakespeare

1 comentário:

Anónimo disse...

Sem duvida dá que pensar... Acredito no amor, mas para que ele exista é preciso que nos queiramos amar e ser amados.
Obrigada por partilhares a tua dedicatoria dá que pensar.