quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Anuário

Já não há laivos antigos,
Apenas restos mastigados,
Numa noite quente e esquecida.
Como pano de fundo, tu.
Um encanto, um espanto,
Uma réstia de alegria.
Já não há sons pedidos,
Apenas acordes sós,
Num dia frio e já sem vida,
Como pano de fundo, eu.
Um desencanto, um espanto.
Uma réstia de magia.
Já não há jogos perdidos,
Apenas beijos sentidos,
Num Agosto morno e festivo,
Como pano de fundo, nós.
Um alento, um encanto
A tal réstia de euforia.

2 comentários:

Lurdes disse...

...mas é perceptível também um laivo de tristeza, que não me agrada num mês quente e festivo.
O nosso mês por si só já devia ser motivo de alegria, deixa-te ir em nós e vamos festejar como merecemos. ;-)

Anónimo disse...

Tudo se vive mais intensamente as memórias ficam mais esquecidas, porque é Agosto tempo de alegria e de emoções. Já diz a musica "Meu querido mes de Agosto" kakakaka