sábado, 30 de abril de 2011

Fundo

O quão fundo foi a calma,
Em que vazio e vago chegou.
Caiu a pique, numa rajada…
Que tanta vez é mortal.
Mas resiste e insiste,
Numa forma quase irreal.
Automutila-se e ri…
Às tantas já é normal.
Um copo, um cigarro,
Mais um velho ritual.
De uma luz encantada,
Ao mergulhar num lodo letal.
Onde está o que era…
Quem somos afinal?

2 comentários:

Anónimo disse...

GOSTO ;P

Lurdes disse...

Somos a parte de um todo que na conjuntura desta vida passamos fases boas e fases menos boas... à que saber dar a volta e nunca baixar a cabeça.

Como dizia o grande POETA - William Shakespeare:

"Sofremos demasiado pelo pouco que nos falta e alegramo-nos pouco pelo muito que temos..."

Amo-te