sexta-feira, 18 de novembro de 2011

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Volto a pegar na caneta,
Relembrando um ritual.
Volto a não ter sapiência,
Para escrever o normal.

Já não penso, logo não existo,
Inverte-se o provérbio fatal.
Abro o caderno e insisto,
Caio sempre na palavra banal.

Mas ao cair levanto-me,
Não passa de um jogo, afinal.
Mas ao cair levanto-me,
Para a vitória da batalha final.

1 comentário:

Lurdes disse...

Compreendo perfeitamente, por vezes apudera-se de nós tal apatia que nos parece tudo errado.
Há alturas assim, tenta-se, tenta-se e não sai nada do que queremos...mas o importante é não desistir e quando menos esperamos somos surpreendidos com uma verdadeira obra de arte.
Embora isto seja um reflexo de um estado de espírito eu GOSTO do que está escrito, simples mas muito bem escrito.

Bjo