sexta-feira, 25 de maio de 2007

Paralelo Infinito

Jorge Cruz com o novo album "Poeira" continua em máxima rotação no leitor de cd's da escada.
Hoje aqui fica uma das letras de uma das músicas que mais vezes toca a acompanhar a brisa que faz na escada.

Primeiro chegas no teu jeito destinado a ganhar
Entras num comboio, desces, queres ficar
Sentas-te na cama, eu canto uma canção
Sobre as coisas serem o que são

Fumamos à varanda com a lua a subir
Tu danças no escuro fazes-me sorrir
E largas roupas pelo meu chão
Tens o mundo todo na mão

E sempre que te vejo, é,
Eu deixo de respirar
Paro no desejo de que o teu beijo
Me encontre e não quero acordar

Depois tu vens cantar comigo,
Vens sonhar no meu colchão
Beber do meu vinho,
Comer do meu pão,
Fazer-me girar no teu carrossel
Viciar-me no aroma da tua pele

Partimos em viagem,
Paramos para dormir
Sussurras-me umas coisas
Que não posso repetir

E sais para a rua por estar a chover
Pões-te em pose, eu fico a ver

E sempre que te vejo, é,
Eu deixo de respirar
Paro no desejo de que o teu beijo
Me encontre e não quero acordar

Até que um dia tu deténs-te
Por momentos num sinal
Dás mais umas piruetas
Mas já nada é igual

Perguntas-te o pode estar acontecer
E não parece difícil se saber

Agora tu estas longe,
Encontras-te onde ficar,
E eu não, eu não
Não posso queixar

Acordo com o sol,
Refresco com o ar
Vivo do que a vida
Tem para me dar

Mas sempre que te vejo, é,
Eu deixo de respirar
Paro no desejo de que o teu beijo
Me encontre e não quero acordar

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