Claro está, que a qualidade deste Senhor tinha de estar aqui partilhada...
sábado, 17 de dezembro de 2011
sexta-feira, 18 de novembro de 2011
=
Volto a pegar na caneta,
Relembrando um ritual.
Volto a não ter sapiência,
Para escrever o normal.
Já não penso, logo não existo,
Inverte-se o provérbio fatal.
Abro o caderno e insisto,
Caio sempre na palavra banal.
Mas ao cair levanto-me,
Não passa de um jogo, afinal.
Mas ao cair levanto-me,
Para a vitória da batalha final.
Relembrando um ritual.
Volto a não ter sapiência,
Para escrever o normal.
Já não penso, logo não existo,
Inverte-se o provérbio fatal.
Abro o caderno e insisto,
Caio sempre na palavra banal.
Mas ao cair levanto-me,
Não passa de um jogo, afinal.
Mas ao cair levanto-me,
Para a vitória da batalha final.
quinta-feira, 27 de outubro de 2011
quinta-feira, 15 de setembro de 2011
Nina
Para ti apagou a luz,
Tu que foste a Guardiã.
Demoro a entender,
Porque já não corres,
Não saltas, ao meu chegar.
Foste riso, hoje és choro...
Foste tanto para lembrar,
Tu, sim, foste a única…
Que sempre me soube aturar.
Não dei tudo que merecias,
Ando no fundo que conhecias,
E já não estás aqui…
Para me olhares.
Tu que foste a Guardiã.
Demoro a entender,
Porque já não corres,
Não saltas, ao meu chegar.
Foste riso, hoje és choro...
Foste tanto para lembrar,
Tu, sim, foste a única…
Que sempre me soube aturar.
Não dei tudo que merecias,
Ando no fundo que conhecias,
E já não estás aqui…
Para me olhares.
segunda-feira, 12 de setembro de 2011
Suplício
terça-feira, 30 de agosto de 2011
Concha Buika & Javier Limón : Oro santo
Depois da ausência, quando se volta é para voltar em grande.
Por agora é o que se segue...
Por agora é o que se segue...
quinta-feira, 14 de julho de 2011
3 Doors Down - When You're Young
5 anos de blog... uma pausa. O regresso é com esta aqui em baixo, 3 Doors Down com novo álbum, e que letra tão actual para voltar às lides de um blog que se quer vagabundo!!!
sábado, 7 de maio de 2011
5 anos
Era uma vez uma corrente de ar, fria, gelada, que sobe lentamente por uma escada que leva a lado nenhum…
Foi numa dessas vezes, que essa corrente de ar veio aqui parar, a este canto recôndito que me faz colocar aqui mais que uma paixão, sonho ou ilusão, mesmo não sabendo o que é, o que foi ou o que resta desta rajada de vento frio que percorre degrau a degrau desta escada, por vezes suja, por vezes gasta e sombria.
Assim se faz à 5 anos, sim, precisamente à 5 anos…
Foi numa dessas vezes, que essa corrente de ar veio aqui parar, a este canto recôndito que me faz colocar aqui mais que uma paixão, sonho ou ilusão, mesmo não sabendo o que é, o que foi ou o que resta desta rajada de vento frio que percorre degrau a degrau desta escada, por vezes suja, por vezes gasta e sombria.
Assim se faz à 5 anos, sim, precisamente à 5 anos…
sábado, 30 de abril de 2011
Fundo
O quão fundo foi a calma,
Em que vazio e vago chegou.
Caiu a pique, numa rajada…
Que tanta vez é mortal.
Mas resiste e insiste,
Numa forma quase irreal.
Automutila-se e ri…
Às tantas já é normal.
Um copo, um cigarro,
Mais um velho ritual.
De uma luz encantada,
Ao mergulhar num lodo letal.
Onde está o que era…
Quem somos afinal?
Em que vazio e vago chegou.
Caiu a pique, numa rajada…
Que tanta vez é mortal.
Mas resiste e insiste,
Numa forma quase irreal.
Automutila-se e ri…
Às tantas já é normal.
Um copo, um cigarro,
Mais um velho ritual.
De uma luz encantada,
Ao mergulhar num lodo letal.
Onde está o que era…
Quem somos afinal?
segunda-feira, 4 de abril de 2011
quinta-feira, 10 de março de 2011
Estou Cansado
Estou cansado, é claro,
Porque, a certa altura, a gente tem que estar cansado.
De que estou cansado, não sei:
De nada me serviria sabê-lo,
Pois o cansaço fica na mesma.
A ferida dói como dói
E não em função da causa que a produziu.
Sim, estou cansado,
E um pouco sorridente
De o cansaço ser só isto —
Uma vontade de sono no corpo,
Um desejo de não pensar na alma,
E por cima de tudo uma transparência lúcida
Do entendimento retrospectivo...
E a luxúria única de não ter já esperanças?
Sou inteligente; eis tudo.
Tenho visto muito e entendido muito o que tenho visto,
E há um certo prazer até no cansaço que isto nos dá,
Que afinal a cabeça sempre serve para qualquer coisa.
Álvaro de Campos
Porque, a certa altura, a gente tem que estar cansado.
De que estou cansado, não sei:
De nada me serviria sabê-lo,
Pois o cansaço fica na mesma.
A ferida dói como dói
E não em função da causa que a produziu.
Sim, estou cansado,
E um pouco sorridente
De o cansaço ser só isto —
Uma vontade de sono no corpo,
Um desejo de não pensar na alma,
E por cima de tudo uma transparência lúcida
Do entendimento retrospectivo...
E a luxúria única de não ter já esperanças?
Sou inteligente; eis tudo.
Tenho visto muito e entendido muito o que tenho visto,
E há um certo prazer até no cansaço que isto nos dá,
Que afinal a cabeça sempre serve para qualquer coisa.
Álvaro de Campos
quarta-feira, 2 de março de 2011
segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011
Aquela Noite
É noite e não é uma qualquer.
É aquela noite,
Em que as lágrimas se afloram.
Rumam no vento do olhos…
E descem, suavemente, deslizantes.
Há frio nesta noite.
Há cheiros, cores, saudades.
É noite e não é uma qualquer.
É aquela noite,
Em que sorrisos crescem nos lábios
E brilham na ilusão da fantasia.
Risos, surpresas, desejos.
Há frio nesta noite,
Há beijos, abraços, perdões.
É noite e não é uma qualquer.
É aquela noite,
Em que as horas não passam de minutos.
É aquela noite,
Em que as lágrimas se afloram.
Rumam no vento do olhos…
E descem, suavemente, deslizantes.
Há frio nesta noite.
Há cheiros, cores, saudades.
É noite e não é uma qualquer.
É aquela noite,
Em que sorrisos crescem nos lábios
E brilham na ilusão da fantasia.
Risos, surpresas, desejos.
Há frio nesta noite,
Há beijos, abraços, perdões.
É noite e não é uma qualquer.
É aquela noite,
Em que as horas não passam de minutos.
terça-feira, 25 de janeiro de 2011
quinta-feira, 13 de janeiro de 2011
Espelho
A rua deserta,
O cão a ladrar.
A atenção desperta,
Desvio o olhar.
Nade de novo,
Tudo está igual,
Muda o dia,
Muda a hora,
Mas o riso é banal.
Vultos perdidos,
Parecidos com o meu.
Rostos feridos,
Marcas da sombra,
Que morreu…
O vento disfarça,
O calor no peito.
Caminho cansado,
Perdido no leito.
Sigo o destino
Que já não existe,
Troco o passo,
Olho o espelho,
Ele está triste…
O cão a ladrar.
A atenção desperta,
Desvio o olhar.
Nade de novo,
Tudo está igual,
Muda o dia,
Muda a hora,
Mas o riso é banal.
Vultos perdidos,
Parecidos com o meu.
Rostos feridos,
Marcas da sombra,
Que morreu…
O vento disfarça,
O calor no peito.
Caminho cansado,
Perdido no leito.
Sigo o destino
Que já não existe,
Troco o passo,
Olho o espelho,
Ele está triste…
segunda-feira, 3 de janeiro de 2011
AUREA - Busy (for me)
E começamos o ano de 2011 assim...É Portuguesa, tem uma voz de se fazer ouvir em todo lado...Música do melhor, no seu melhor...Pelo menos a qualidade da música em Portugal não está em crise. Cá para mim, vai ser o ano desta menina...
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